cafajeste boçal energúmeno nepotista autoritário fascistoide nefelibata
ignorante racista homofóbico machista mentiroso jegue maledicente obscurantista
picareta oportunista egoísta preconceituoso retrógrado envergonhante atrasado
primata brega rastaquera arrogante mau-caráter indigno vil infame pequeno abjeto
mal-intencionado reles torpe tosco tacanho baixo raso cínico medíocre ordinário
desrespeitoso vulgar malcriado bronco grosseiro rude brutamontes estúpido anacrônico
reacionário antidemocrático mandão pretensioso inculto réprobo iletrado radical
despreparado insolente prepotente petulante mal-educado nefasto cafona jeca
ridículo trágico inepto estulto incivil abrutalhado descortês caluniador xucro
arbitrário opressivo deprimente falso
inexperiente incapaz estabanado filhotista bisonho pobre-de-espírito desprezível
ganancioso impolido rústico aproveitador
hipócrita repulsivo antiquado
antediluviano miliciano abominável execrável ignóbil odioso repugnante
banal obsceno sem-noção safado ofensivo asneirento fariseu egocêntrico
dinástico enganador charlatão sub-reptício pérfido predador provinciano
caricato grotesco risível insidioso autocrático incapaz fundamentalista censurável reprovável
faccioso insolente intragável atroz esquisito esdrúxulo ultrapassado
detestável inconveniente santarrão irritante perverso torturador bárbaro
truculento iletrado indecoroso mesquinho vingativo intratável desqualificado
sábado, 20 de julho de 2019
quarta-feira, 3 de julho de 2019
A Revolta dos Logotipos (2)
Em Agosto de 2015, época da plena
explosão dos escândalos revelados pela Operação Lava-a-Jato, publiquei neste
blog um texto intitulado “A Revolta dos Logotipos – É hora de Relações Públicas
ir além da rotina” (http://nemercionogueira.blogspot.com/2015/08/),
no qual pregava que era “necessário um choque institucional na relação entre empresas
e governo e entre empresas e opinião pública, para recuperar e melhorar a
imagem e reputação das empresas. O que essa situação atual aponta, me parece, é
para a necessidade de uma evolução mais radical no posicionamento institucional
das empresas”.
“Elas precisam ampliar muito sua
credibilidade, via valores elevados e a comunicação estratégica e intensa
desses valores. E também, elemento fundamental, devem implantar internamente
sistemas e métodos que impeçam atos de corrupção – grandes e pequenos.
“Porque parece que a população
acha que Chega de Esperteza.
“Por isso, o ente empresarial em
seu conjunto precisa, acredito, deixar de se arrastar como um caramujo a
reboque da crise e tomar a iniciativa forte de mostrar um cerne, uma essência,
que sejam positivos, institucionalmente saudáveis.
“Não só anonimamente, por trás das
siglas de suas associações, mas como empresas individuais – e também por seus
setores e entidades associativas.
“Esse processo deve começar por um
exercício interno de formulação e formalização de valores morais: integridade,
anti-corrupção, governança, respeito aos direitos humanos no ambiente de
trabalho, promoção social da comunidade, relacionamento transparente com stakeholders, envolvendo todos os
acionistas, dirigentes, funcionários, terceiros e fornecedores. E divulgar
amplamente a realização desse trabalho”.
Demorou quatro anos, mas o
Instituto Ethos, o Centro de Estudos em Ética, Transparência, Integridade e Compliance (FGV-Ethics)
e a International Finance Corporation, braço do Banco Mundial, finalmente acabam
de lançar uma iniciativa nesse sentido, pelo caminho da autorregulação do setor
de infraestrutura no Brasil.
Diálogo amplo com os stakeholders, transparência, ética,
integridade e combate à corrupção são os componentes de destaque do cardápio, cujo
prato principal, acreditam os organizadores, será a autorregulamentação do
setor de infraestrutura. Tudo isso é visto como essencial para o
desenvolvimento sustentável dessas empresas a longo prazo, bem como para ampliar
sua competitividade.
As
organizações que criaram a iniciativa estão promovendo encontros e debates com,
entre outros, empresas de engenharia, construtoras, operadores de
infraestrutura, bancos e financiadores, seguradoras, associações de classe e agências
multilaterais.
No
link abaixo encontram-se o Termo de Adesão e a Carta de Principios da nova
entidade, batizada como Instituto de Integridade e Autorregulação do Setor de
Infraestrutura.
Aos
mais céticos, esses textos – como meu artigo de quatro anos atrás – podem parecer
utópicos, apenas uma bem-intencionada “wish
list”. Eu, porém, um irrecuperável otimista, creio que o caminho desenhado
será cumprido. Não porque, subitamente, todos os que integrarão esse instituto tenham-se
tornado anjos idealistas e sem mácula, mas porque, falando claro, não há outro
jeito, se quiserem reconstruir seu perfil institucional, sua sustentabilidade
empresarial, sua competitividade – e, portanto, a perenidade das empresas.
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