Creio que já chegou a hora das empresas e entidades elevarem o
patamar de seu valor maior, evoluindo da sustentabilidade para a integridade.
A palavra sustentabilidade, puída pelo uso excessivo e
desgastada pelo engate com o marketing, hoje é obrigatoriamente empregada por
tudo e todos, quer pratiquem ou não seus mandamentos de responsabilidade
sócio-ambiental e resultado econômico.
Ao passar a se pautar pela integridade, uma empresa estará
reforçando seus compromissos com mais que falar e escrever sobre a
sustentabilidade, mas a efetivamente praticá-la, além de mais explicitamente abranger
questões como a boa governança, combate à corrupção, respeito ao cliente e ao
funcionário, não-demagogia publicitária, retidão e boa ética em todos os
comportamentos.
Ser íntegro significa, essencialmente, ser inteiro. E, ao se
comprometer com a inteireza, a empresa estará também assinando com toda a
sociedade um contrato para realmente fazer o que prega, todos os dias, o dia
todo, em todas as circunstâncias – não apenas dizer, escrever e mostrar na TV
que faz isso.
Para isso, além da decisão político-estratégica de evoluir
da sustentabilidade para a integridade, será indispensável estabelecer as ações
específicas a serem adotadas pela pessoa jurídica e pelas pessoas físicas que lhe
dão corpo, bem como construir uma régua com as métricas para mensurar a implementação
dessas ações e seus resultados.
As empresas que primeiramente adotarem essa elevação de
patamar, tornando a integridade sua bandeira, seguramente diferenciarão positivamente
suas marcas, em meio ao bombardeio caótico do paroxismo de comunicação que
vivemos.
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