“Queria encher tua boca de porrada”. Quando o valentão da esquina, o bully do pátio da escola ou o cowboy de preto do filme faz essa bravata, uma resposta “Então vem pra cima e vamos ver” deixa o tipo numa sinuca de bico. Ou ele agride – e corre o risco de levar uma sova, ou ser freado pelos capangas – ou não ataca e se desmoraliza.
Foi essa chance de desmonte do falastrão que o jornalista do
Globo perdeu há poucos dias.
Bancar o machão com palavras é coisa de frequentador de porta
de botequim vagabundo, não da mais alta autoridade de um país.
OK que um repórter não espera uma asneira como essa de um
mandatário e sua surpresa com certeza e justificadamente o fez congelar. Pena.
Perdeu-se uma ótima oportunidade para chamar o blefe do sujeito e publicar excelentes
manchetes.
By the way, terão vindo do céu os 89 mil?
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